A enfermeira escocesa Pauline Cafferkey, infectada com ebola, permanece em condição crítico, um dia após o hospital em que está internada afirmar que seu estado de saúde havia piorado. Ela é a primeira pessoa a ser diagnosticada com a doença no Reino Unido e está recebendo tratamento em uma unidade especializada de isolamento do Royal Free Hospital, no norte de Londres.
A enfermeira de 39 anos foi internada em um hospital em Glasgow na segunda-feira, horas depois de voltar para casa, na Escócia, vinda de Serra Leoa, onde ela trabalhava como voluntária no combate ao vírus. Transferida para o Hospital Royal Free na terça-feira, ela foi tratada com plasma de pacientes de ebola recuperados e com uma droga antiviral experimental sem nome.
Nenhum medicamento de combate ao vírus ou vacinas foram aprovadas por órgãos reguladores, como a Agência Europeia de Medicamentos, para uso geral ou venda. Algumas pessoas têm sido tratadas com sucesso com uma droga experimental chamada ZMapp, mas os estoques desses medicamentos têm se esgotado.
O caso é o primeiro teste sério das medidas britânicas para proteger o público do vírus. Desde o meio de 2014, mais de mil médicos e enfermeiros britânicos têm trabalhado como voluntários em Serra Leoa, onde o sistema de saúde está sobrecarregado pela doença.
O Royal Free Hospital não informou mais detalhes sobre a condição de Pauline neste domingo, apesar de afirmar que não há risco de que ela contamine outros pacientes internados na mesma área.
Cerca de oito mil pessoas morreram desde que o surto de ebola começou na Guiné e se espalhou para as vizinhas Libéria e Serra Leoa. De acordo com especialistas, a chance de sobreviver ao vírus é de 50% e aumentam com o diagnóstico precoce e tratamento. As equipes médicas nos três países da África Ocidental, epicentro da epidemia, lutam para prestar cuidados básicos com milhares de pacientes gravemente doentes.
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