A determinação da enfermeira Édina Corrêa, de 27 anos, salvou a vida de um bebê recém-nascido na Ilha de São Miguel, um vilarejo de 350 moradores distante 24 km de Paranaguá. Por volta das 5 horas do último dia 6, Édina foi acordada pela cunhada de Ana Paula Alves, de 18 anos, grávida de sete meses e que sentia muitas dores. "Saí correndo e, quando cheguei, ela estava sentada no vaso sanitário. Ela gritava muito de dor e para minha surpresa, minutos depois o bebê nasceu, a mãe sofreu uma hemorragia e desmaiou", relatou a enfermeira.
A dona "Sinhoca", uma moradora da região, foi quem retirou a menina do vaso sanitário com a placenta, depois a enrolou em panos e a colocou em uma bacia plástica. De acordo com Édina, como a criança parecia estar morta, os moradores da comunidade pediram para enterrá-la na própria ilha. Mas a enfermeira resolveu tentar reanimá-la. "Fiz uma massagem no coração dela. Peguei a bacia com a criança e corri até o trapiche, a 800 metros dali", lembra.
Durante o percurso, para sua surpresa, ela escutou um suspiro. Quando chegou ao trapiche ouviu novo suspiro. "Eu pedi muito para Deus me ajudar. Quando eu cheguei perto do bombeiro eu dei a bacia na mão dele", afirma. O soldado Percegona fez aspiração no nariz da criança, que começou a respirar com dificuldade. Mesmo com a maré baixa, ele conduziu o barco até Paranaguá, onde a menina foi internada.
A garota nasceu pesando 1,9 quilo e foi encaminhada ao Hospital Regional do Litoral, onde continua internada na UTI. A mãe batizou a bebê de Alexia Victória.
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