Atualizado às 10h25

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O engenheiro Márcio Zeni Prosdócimo, acusado de matar os avós Arnaldo Zeni (86) e Irmgardt Odette Zeni (77), em 16 de dezembro, morreu neste domingo (1.º) dentro do Centro de Observações Criminológicas e Triagem, em Curitiba. Segundo informações da CBN, a morte teria sido causada por uma trombose no pulmão.

Ele a a mãe, Sônia Maria Zeni Prosdócimo, confessaram o planejamento e a autoria dos crimes e foram indiciados por duplo homicídio em 19 de dezembro.

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Os crimesA polícia foi chamada pela própria filha do casal. Sônia, segundo o delegado delegado Luiz Alberto Cartaxo da Delegacia de Homicídios, ligou comunicar o ocorrido. Segundo ela, o pai teria morrido após cair de uma escada e a mãe sofrera um ataque cardíaco ao ver o acidente.

Porém, a polícia constatou que a cena do crime teria sido montada pelos acusados. Após serem detidos, os dois confessaram os crimes.

Márcio asfixiou o avô com tecidos e um travesseiro, enquanto sua mãe segurava a avó. Em seguida, colocaram uma batata na boca da idosa e deram choques com um fio desencapado durante duas horas, até que ela morresse. "Foi realmente um crime atípico. Esses casos, que envolvem idosos e crianças, geram uma revolta muito grande em todos as pessoas que se envolvem na investigação. Foi um crime frio, premeditado e cruel", afirmou o delegado Cartaxo.

MotivoSegundo o depoimento dos dois acusados, o crime foi motivado por anos de repressão e controle emocional vindo dos idosos. "Filha e neto moravam na casa dos fundos e não trabalhavam, ou seja, viviam às custas do casal. Eles, por sua vez, cobravam uma atitude e dedicação maior dos parentes para ajudar no sustento da casa. Essa repressão, segundo os acusados, foi o motivador dos crimes", concluiu Cartaxo.