Paranaguá – O engenheiro Alexandre Vasconcelos, responsável pelos projetos de construção dos silos da Companhia Brasileira de Logística (CBL), vistoriou ontem os escombros do silo que desmoronou na última segunda-feira, em Paranaguá, no litoral do estado. Sem querer falar com a imprensa, Vasconcelos – que também é sócio da construtora que executou as obras – coletou amostras de cimento do silo desmoronado e do outro, que também está sob suspeita de desabamento, para enviar a laboratórios. Serão feitas análises técnicas para saber se o material usado era de boa qualidade.

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O engenheiro era esperado desde o início da semana na área portuária, mas não compareceu ao local porque seu pai teria sofrido um acidente vascular cerebral (AVC) ao ser comunicado da queda do silo. No sábado passado, quando o silo começou a apresentar rachaduras, Vasconcelos assinou uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), garantindo que não havia riscos de desmoronamento. Dois dias depois, o depósito ruiu.

A Defesa Civil continua monitorando a área do acidente, que está parcialmente interditada. Paramédicos do Siate estão no local para atendimentos de urgência, se houver necessidade, enquanto funcionários da CBL removem os escombros do silo. O comandante da Defesa Civil no Litoral, major Edemílson de Barros, afirmou ontem que Vasconcelos prometeu entregar os laudos sobre a situação de segurança do segundo silo até o fim de semana. A Defesa Civil deu prazo até a próxima segunda-feira para que a CBL apresente o laudo. Se até lá o documento não for entregue, toda a área da companhia pode ser interditada.

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