Policiais civis do estado de São Paulo entraram em greve por tempo indeterminado às 8h de 16 de setembro. O movimento atinge delegados, investigadores, escrivães e peritos, que pedem aumento de salário e melhores condições de trabalho.
Os policiais civis pedem 15% de reajuste salarial em 2008 e 12% para 2009 e 2010. O governo propõe aumento linear de 6,2% a policiais civis da ativa, aposentados e pensionistas; aposentadoria especial; reestruturação das carreiras com a eliminação da 5ª classe e a transformação da 4ª classe em estágio probatório; e a fixação de intervalos salariais de 10,5% entre as classes.
Segundo a orientação da cartilha da greve, devem ser registrados apenas casos de flagrantes, captura de procurados e homicídios. As diligências referentes a investigações devem ser feitas apenas se forem inadiáveis. A cartilha, entretanto, ressalta o uso do bom senso na triagem dos casos.
Os policiais chegaram a suspender a greve por 48 horas na semana passada, na tentativa de dialogar com o governo, mas, segundo a categoria, eles não receberam nenhuma proposta concreta.
A Polícia Civil já havia entrado em greve em 13 de agosto, reivindicando aumento salarial de cerca de 60%. O movimento foi suspenso na mesma tarde após uma reunião conciliatória entre representantes de sindicatos e associações da categoria e do governo estadual no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª região.
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