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Os corpos da dona de casa Jéssica Marques de Souza, de 18 anos, e de seu filho de 1 mês, que morreram atropelados por volta das 14h30 de sexta-feira, foram enterrados no fim da tarde de ontem, no Cemitério Bom Jesus, em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba. A mãe e o bebê foram atingidos por um Fusca Branco na calçada da Avenida Nilza Gelinsky Faria, no bairro de Planta Deodoro. O teste do bafômetro comprovou que o motorista do carro, Washington William Cardoso, de 19 anos, estava alcoolizado.

Segundo testemunhas, o acidente ocorreu a 100 metros da casa da jovem, que tinha acabado de sair para levar o filho ao posto de saúde para tomar vacina. A roda do carrinho do bebê travou e, quando Jéssica se agachou para destravá-la, ela e a criança foram atingidas pelo carro, que estaria a mais de 100 km/h. O bebê foi arremessado a 12 metros de distância, enquanto Jéssica foi arremessada contra o muro de uma casa. Ela deixa o companheiro, Ramírio Ribeiro, e uma filha de 1 ano e meio, de um relacionamento anterior.

O acidente foi atendido pelo sogro de Jéssica, Jorge Ribeiro, dono de uma padaria no bairro. Inicialmente, ele não percebeu que a vítima era a nora. Enquanto Jorge tentava ajudar Washington e o passageiro, Durval Nunes Proença Filho, de 18 anos, seu filho Estêvão Carvalho Ribeiro reconheceu o corpo da cunhada. O motorista tentou fugir, mas Estêvão o deteve. Moradores tentaram linchar o motorista e seu acompanhante, mas a polícia logo chegou para deter a dupla e levá-la à delegacia local. Durval foi liberado, mas Washington permaneceu detido. Ele confessou ter ingerido bebida alcoólica, o que foi confirmado mais tarde pelo exame. Havia três latas de cerveja vazias dentro do Fusca, que ficou totalmente destruído.

A família está inconformada com a perda. "A Jéssica era boa mãe, dedicada, uma pessoa supertranquila, da paz", conta Estêvão. Segundo ele, Ramírio ficou arrasado com a perda.

José Carlos Bompesan, de 52 anos, tio de Jéssica, garantiu que a família fará de tudo para que se faça Justiça. "O mais absurdo é que, depois dessa perda, nós, que pagamos impostos, vamos pagar o custo da pena desse motorista irresponsável", desabafa.

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