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O enterro de Kleber Barbosa da Silva, piloto do avião que caiu no estacionamento do shopping Flamboyant, em Goiânia (GO), foi rápido e contou com a presença de poucos familiares. O corpo foi velado por cerca de 50 minutos e o pai e o irmão da vítima estavam muito emocionados.

No enterro, o pai dele, Miguel Barbosa da Silva, estava muito emocionado e disse que seu filho era uma pessoa muito boa. "Ele era e ainda é a pessoa mais boa do mundo". Os familiares disseram que Kleber era muito tranquilo, mas que a relação com Érica não era das melhores há algum tempo.

O irmão de Kleber era o mais emocionado no velório. Miguel Barbosa da Silva Filho, de 19 anos, disse que há uma campanha contra a honra de seu irmão. "Estão querendo deixar a imagem dele pior ainda".

Segundo ele, Kleber era uma pessoa afetuosa e dedicada à família. Apenas dez familiares participaram do enterro.

Segundo relato de familiares, a mãe de Kleber, que é separada de seu pai, mora na Espanha e ele era ajudado por ela financeiramente. Esse seria um dos motivos das brigas entre ele e a esposa Érica. Ainda segundo familiares, eles chegaram a ficar separados por um tempo.

Segundo a polícia, Silva, que morava em Aparecida de Goiânia (GO), forçou a filha, de 5 anos, Penélope Barbosa Correia e a mulher, Érica Correia, a entrarem no carro e seguiu para Luziânia (GO). Na rodovia BR-060, o casal discutiu, ele usou um extintor de incêndio para agredir a mulher após colocá-la para fora do carro.

Depois da discussão, Silva foi até um aeroclube junto com a filha e roubou uma aeronave. O diretor do aeroclube, João Abreu, disse que Silva enganou o piloto afirmando que queria fazer um voo panorâmico com a menina. Ele teria apontado uma arma para o piloto e o obrigou a deixar a aeronave.

Com o avião, Silva seguiu para a capital goiana, onde fez voos rasantes e acabou caindo no shopping. Pai e filha morreram.

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