Várias entidades ligadas à rede contra possível aumento da tarifa de ônibus se reuniram em protesto na Praça Tiradentes na manhã desta quinta-feira (10). A manifestação reúne várias entidades como sindicatos, centros acadêmicos de universidades, partidos políticos e ONGs, além de movimentos estudantis como o Movimento Passe Livre (MPL).
Os protestantes distribuiram panfletos no local, além de coletar assinaturas para o abaixo-assinado contra o aumento da tarifa de ônibus em Curitiba, que será enviado ao Ministério Público e teve a participação de 10 mil pessoas. Devido à chuva desta manhã, a programação do movimento, que prometia apresentação de peças teatrais, não aconteceu e cerca de 20 pessoas apareceram no local.
De acordo com o coordenador-geral do Diretório Central dos Estudantes, DCE, da Universidade Federal do Paraná, Wagner Dauscheck, o principal motivo da movimentação é lutar para que as pessoas tenham mobilidade dentro capital. "O transporte coletivo deve ser tratado como serviço público e não como lucratividade para empresas", comenta.
Por volta das 10h30 os protestantes saíram em passeata da Praça Tiradentes em direção a Universidade Tecnológica Federal do Paraná, UTFPR.
Outro lado
Segundo informações da Urbanização de Curitiba S/A, Urbs, o aumento da tarifa de ônibus depende das negociações entre o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região, Sindimoc, com a classe patronal. Além disso, o valor da passagem do transporte coletivo depende de vários fatores e não somente da questão salarial dos trabalhadores.
O diretor de Transporte, Lubomir Ficinski, conversou com quatro representantes do movimento, que entregaram uma carta pedindo o congelamento da tarifa, e explicou o funcionamento e os custos do Sistema de Transporte.