A fragilidade dos sistemas de controle de pagamento de auxílio a estudantes e pesquisadores permitiu que duas funcionárias da Universidade Federal do Paraná (UFPR) montassem um esquema que desviou ao menos R$ 7,3 milhões de bolsas de estudo ao longo de quatro anos. Pessoas sem vínculo com a UFPR – não eram professores nem alunos e muitos não tinham nem curso superior – foram cadastrados como bolsistas recebendo até R$ R$ 30 mil em um único mês, valor maior que o pago aos mais renomados pesquisadores da instituição. Quarta-feira (15), a PF prendeu 29 pessoas acusadas de participar do desvio no Paraná, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul.
Veja como funcionava o esquema:
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