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Pandemia

Escala na Argentina prejudica visitas a Foz

Foz do Iguaçu - Apesar de julho ser, tradicionalmente, o segundo mês com maior visitação do Parque Nacional do Iguaçu, com uma média de 110 mil visitantes, os números tendem a cair por causa da ameaça da nova gripe. Julio César Rodrigues, gerente de uma agência que recebe turistas do mundo inteiro, disse que apenas neste mês 13 grupos de 25 pessoas cada cancelaram as viagens. Todos com medo de uma possível contaminação. "São japoneses e russos, 12 excursões com previsão de chegada agora em julho e uma em outubro", diz.

O grande problema, segundo Rodrigues, é a escala que os voos fazem antes de chegar à Tríplice Fronteira. "A maioria parte da Europa e dos Estados Unidos com destino a Buenos Aires. Só depois segue para Foz do Iguaçu e Rio de Janeiro. Os turistas estão com medo de passar pela capital argentina, cidade em que o número de casos é maior", explica o gerente.

Apesar dos cancelamentos, o Conselho Municipal de Turismo (Comtur) e o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Foz do Iguaçu (Sindhotéis) estão otimistas. "Acredito que o pior já passou, os turistas vão continuar viajando", diz Carlos Antônio Silva, presidente do Sindhotéis, que encomendou uma pesquisa para medir o impacto econômico da gripe nos hotéis da cidade. O estudo será divulgado amanhã.

Em nota enviada para os agentes de viagens e operadores de turismo da região, o Comtur assegura que Foz do Iguaçu e região não oferecem riscos e não há motivos para turistas cancelarem os pacotes. "Os turistas podem visitar a ‘terra das cataratas’ sem medo. Os riscos são os mesmos de qualquer outra cidade do Brasil ou do mundo", afirma a nota.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Divisão de Vigilância Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde informaram que, apesar dos três casos confirmados em Foz e do aumento da circulação de turistas em julho, as medidas de controle e prevenção da doença na fronteira permanecerão as mesmas. Segundo Mara Cristina Ripoli, chefe da divisão de Epidemiologia, o trabalho de prevenção não sofrerá alteração. "Nós estamos seguindo o protocolo de controle do Ministério da Saúde. Portanto, não existem mudanças previstas", diz. A Anvisa informa que também continuará exercendo o mesmo trabalho de prevenção e orientação no aeroporto de Foz.

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