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A prisão do décimo e último envolvido com a morte da empresária curitibana Sônia Modesto, ocorrida na madrugada de 20 de janeiro, fez com que a polícia anunciasse o caso como encerrado. Acusado de escoltar um dos mandantes do assassinato até São Paulo, José Geraldo Júnior, 21 anos, apresentou-se ontem pela manhã na Delegacia de Homicídios, em Curitiba. "O caso está encerrado. Todos os envolvidos foram identificados e presos", afirmou o delegado Adonai Armstrong.

O delegado diz que "a história fechou", explicando o caso com começo, meio e fim, e indicando os mandantes do crime e o motivo do assassinato, apesar das investigações terem apontado outras hipóteses. Inicialmente o crime foi considerado como assalto seguido de morte, mas depois acreditou-se que a morte da empresária teria sido encomendada. As causas variavam entre crime passional e manobra para encobrir um esquema de lavagem de dinheiro. Os investigadores anunciaram a prisão temporária do magnata italiano Erich Lechner, que estaria deixando o país uma semana depois do crime. "Não foi comprovado nenhum envolvimento dele, e ele foi liberado", contou Armstrong.

Encerradas as investigações, o delegado relatou que o roubo do carro e a morte de Sônia seriam os primeiros crimes de uma nova quadrilha de roubo de veículos, com bases em Curitiba, região metropolitana e litoral paranaense, com o apoio de participantes em São Paulo. De acordo com Armstrong, o carro de Sônia seria levado para ser desmanchado em São Paulo, mas foi abandonado depois que Marcos Bezerra soube que seu grupo tinha sido detido. Foram Bezerra e Mahara Franco que teriam ordenado a execução de Sônia e sua amiga Tatiana Gusso, para que elas não delatassem o crime. A empresária morreu e Tatiana, mesmo ferida, conseguiu ajuda com a vizinhança.

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