A Polícia Civil deve realizar na manhã desta quinta-feira (30) o trabalho de perícia na escola particular de Embu, na Grande São Paulo, onde um aluno de 9 anos morreu após ser baleado nesta quarta-feira (29). Policiais passaram a madrugada atrás de pistas do assassino do garoto.

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As aulas na Escola Adventista foram suspensas em luto ao menino e também por causa da perícia. Durante a noite, policiais visitaram casas de alunos para tentar identificar quem estava com a arma que baleou a criança.

O crime aconteceu por volta de 12h. As aulas já tinham acabado quando professores e funcionários ouviram o barulho de um tiro e encontraram Miguel Cestari Ricci dos Santos já baleado dentro de uma sala de aula, sozinho.

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Logo depois, policiais entraram no colégio para procurar a arma, mas nada foi encontrado. Para a polícia, o tiro à queima-roupa foi disparado por outra criança do mesmo colégio.

Os próprios funcionários da escola levaram Miguel até um hospital particular. O menino entrou na emergência em estado de choque e chegou a passar por cirurgia, mas morreu.

Assim que foram informados da tragédia dentro da escola, parentes da criança passaram a cobrar explicações. "A professora não soube explicar, ninguém soube explicar", disse Danielle Cestari, madrinha da criança. Chocados, os pais de Miguel deixaram a delegacia no fim da tarde em silêncio.

O advogado do colégio, Lélio Lellis, disse que a maior preocupação é com a família do menino. "Estamos solidários aos pais, vamos prestar todo o apoio e colaborar com as autoridades. Vamos prestar os esclarecimentos oportunos na hora certa. O que temos até agora não é sólido. Nem as autoridades sabem o que aconteceu", afirmou.

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