Cerca de 3,4 mil ocorrências policiais envolvendo escolas públicas estaduais do Paraná foram atendidas pelo Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária da Polícia Militar (PM) no primeiro semestre deste ano. São casos como o tiroteio dentro da Escola Estadual Beatriz Faria Ansay, no Campo do Santana, em Curitiba, ocorrido em abril passado. O episódio assustou a comunidade escolar e forçou a diretoria a suspender as aulas. A confusão toda ocorreu após um rapaz armado invadir a escola para um acerto de contas com um dos estudantes.
Para evitar situações extremas como essa, em que o controle ultrapassa a ação da escola, exigindo a atuação da polícia, a Patrulha Escolar desenvolve uma série de atividades preventivas com os estudantes em parceria com professores e funcionários. Esse tipo de trabalho, aliás, representou o grosso (97%) das 113.377ações realizadas pelo grupo nas 2.106 instituições de ensino da rede estadual no primeiro semestre os 3% restantes correspondem aos casos que envolveram violência.
Segundo a coordenadora estadual operacional e representante da Secretaria Estadual de Educação (Seed) na Patrulha Escolar, a psicopedagoga Margarete Maria Lemes, se a comunidade escolar (alunos, professores, funcionários e pais) tomar medidas simples em relação à segurança pública, 90% dos casos de violência nas proximidades das escolas e envolvimentos dos estudantes com crimes podem ser evitados. "São medidas simples (veja alguns exemplos de atitudes que podem ser adotadas pelos alunos no quadro ao lado) que devem ser lembradas todos os dias pelos adultos aos adolescentes. É a repetição dessas medidas que faz a segurança pública nas escolas", argumenta Margarete.
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