Até o fim deste ano, todas as escolas municipais de Belo Horizonte (MG) com mais de 500 alunos terão de instalar detectores de metais para inspecionar todas as pessoas que entrarem nesses edifícios. Isso é o que determina a Lei 10.204, sancionada na última semana pelo prefeito Márcio Lacerda (PSB).
Sugerida pelo vereador Cabo Júlio (PMDB) com o objetivo de impedir a entrada de armas no ambiente escolar, a lei trará gastos para os cofres públicos.
Das 186 escolas municipais da cidade, cerca de 70 se encaixam no critério e terão de se adaptar. Um detector de metais custa entre R$ 2 mil e R$ 5 mil, o que representa um custo mínimo de R$ 140 mil.
Quando o aparelho apitar, a pessoa terá de passar por exame visual dos pertences.
A lei dividiu opiniões de pais e alunos. "Eu acho um desrespeito, uma invasão. A escola precisa de outros investimentos, como reforma, por exemplo", afirma Marielly Albuquerque, 16 anos, aluna do Colégio Estadual Central, um dos maiores da cidade.
"Eu concordo porque o ambiente escolar está perigoso. Meu filho já viu arma dentro da sala de aula, em outra escola. E eu o transferi", conta o motorista de ônibus Gualberto Assis, 54 anos, que tem dois filhos matriculados na mesma escola.
A prefeitura ainda não disse quando e como começará a cumprir a lei.
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