61,5% das vítimas tinham fator de risco
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou ontem que 61,5% das pessoas que morreram pela gripe suína no Paraná tinham algum fator de risco. Essa foi a primeira vez desde o início da pandemia que o governo do estado detalhou todas as situações consideradas de risco. Entre elas, as doenças prévias mais comuns foram as metabólicas crônicas (27,5% dos óbitos), que são obesidade, hipertensão, diabete e aumento do colesterol. O Paraná registra 202 mortes pela doença.
O ano letivo nas escolas estaduais do Paraná será encerrado no dia 21 de dezembro, de acordo com a Secretaria de Estado da Educação. A data foi proposta pela secretaria ontem ao Conselho Estadual da Educação, que concordou com o calendário estipulado pelo governo.
O prolongamento do calendário escolar ocorreu em função da suspensão das aulas no período de 31 de julho até 15 de agosto, devido ao temor da disseminação do vírus H1N1 nas escolas. De acordo com a secretaria, todas as escolas estaduais terão obrigatoriamente de repor os conteúdos perdidos de forma presencial. Ou seja: os 200 dias obrigatórios de aulas terão de ser dados dentro de sala de aula.
Antes da paralisação por causa da pandemia, a previsão era de que o calendário escolar fosse encerrado no dia 18 de dezembro. O término do ano letivo foi adiado em apenas três dias porque as escolas terão de adotar datas alternativas para fazer a reposição dos conteúdos. Isso deverá acontecer aos sábados, nos feriados municipais, em recessos escolares e também no contraturno, conforme determinou o Conselho Estadual da Educação. As escolas têm autonomia para decidir em quais datas farão a reposição das aulas.
As escolas também deverão apresentar novo planejamento do calendário escolar até o dia 11 de setembro. "Cada estabelecimento de ensino deve fazer ampla divulgação do seu novo calendário escolar e a comunidade pode e deve buscar essa informação", disse a superintendente da Secretaria de Estado da Educação, Alayde Digiovanni, em entrevista à Agência Estadual de Notícias, órgão oficial de comunicação do governo do estado.
A fiscalização do cumprimento dessas datas ficará a cargo dos Núcleos Regionais de Educação. Os núcleos também deverão entrar em acordo com as prefeituras para garantir o transporte escolar aos alunos que necessitarem.
A prefeitura de Curitiba já havia anunciado extensão das aulas até o dia 19 de dezembro. As escolas particulares escolhem cada uma a sua maneira de repor o tempo de aulas perdido em razão da gripe.
Bandeirantes
Os alunos que estudam em Bandeirantes, município de 33 mil habitantes do Norte Pioneiro do Paraná, voltaram a ficar sem aulas ontem e devem permanecer ausentes das escolas até o próximo dia 13. Um decreto assinado na tarde de terça-feira pelo prefeito da cidade, Celso Silva, suspendeu novamente as atividades nas escolas públicas e privadas do município com o objetivo de evitar a contaminação dos estudantes pelo vírus da gripe A. A medida vale para escolas municipais, estaduais e particulares do município.
As aulas em Bandeirantes, que deveriam ser retomadas inicialmente no dia 3 de agosto ficaram suspensas até o dia 17, seguindo o calendário dos colégios estaduais. Após duas semanas de aulas, 62 crianças apresentaram sintomas da nova gripe, o que levou ao recesso escolar para cinco das 23 escolas públicas da cidade. Em reunião com diretores das instituições estaduais, municipais, particulares e centros municipais de educação infantil, o prefeito considerou que a suspensão das aulas poderia conter o avanço da doença no município.
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