Programado para ter início às 9 horas desta segunda-feira (19), o julgamento do goleiro Bruno Fernandes pelo sequestro e assassinato de sua ex-amante Eliza Samudio, de 24 anos, não tem mais prazo previsto para começar. Após cerca de duas horas para conferência da presença de testemunhas, a escolha dos jurados se tornou motivo de nova polêmica.
Entre os 25 presentes, cinco pediram dispensa do sorteio para composição do conselho de sentença por motivo de saúde. A juíza Marixa Fabiane Lopes decidiu também excluir os sete jurados que participaram do julgamento do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, apontado como executor de Eliza, que resultou, no último dia 7, na absolvição do réu pela acusação de assassinato do carcereiro Rogério Martins Novelo, em 2000.
O advogado Ércio Quaresma, que integra a defesa de Bola, protestou contra a decisão e ameaçou recorrer ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) antes mesmo do sorteio para anular a formação do conselho de sentença. Para evitar ainda mais atraso no júri, Marixa decidiu questionar aqueles que participaram do julgamento anterior.
"Os jurados que compuseram o conselho de sentença no júri anterior caso se sintam intimamente influenciados que se digam impedidos. Se estiverem com a consciência tranquila quanto à sua imparcialidade para o julgamento, permaneçam", disse. Porém, os seis ainda presentes que se enquadravam no caso - um já estava ausente por motivo de saúde - alegaram se sentir impedidos e deixaram o plenário.
A magistrada convocou suplentes para as vagas e a expectativa é de que o julgamento comece ainda nesta tarde.
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