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Inaugurado em março, o Escritório da Pesca, subordinado ao Ministério da Pesca, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, ainda não desenvolveu nenhum projeto porque não tem um coordenador. A nomeação depende do encaminhamento de um servidor da prefeitura ao Ministério, que não tem funcionários próprios. O Paraná tem outros seis escritórios em funcionamento e dois que estão em processo de abertura. Todos funcionam em parceria com as prefeituras.

O escritório era uma reivindicação iniciada em fevereiro de 2013. Desde março deste ano, ele funciona com três funcionários cedidos pelo município e um estagiário. Os custos de manutenção, como pagamento de água, luz e telefone, são de responsabilidade da prefeitura de Ponta Grossa. A prefeitura e a superintendência do Ministério no Paraná não souberam precisar o custo mensal de funcionamento do escritório, instalado para assessorar piscicultores da região e fomentar a produção de peixes.

O superintendente federal de Pesca e Aquicultura no Paraná, José Antonio Faria de Brito, esperava uma portaria da prefeitura liberando um funcionário municipal para o cargo. O servidor a ser designado para a função é o coordenador de Projetos da Secretaria Municipal de Abastecimento, Carlos Adriano dos Santos. Segundo ele, agora se espera a definição da Superintendência para a nomeação.

O presidente da Associa­­­ção de Aquicultores de Ponta Grossa, Osmar Zoldan, diz que o escritório não está funcionando e as demandas do setor não estão sendo discutidas. Há 64 piscicultores associados, porém, nenhum tem registro do Ministério para vender a produção. Além disso, os produtores aguardam a definição da prefeitura para a emissão de licenciamento ambiental.

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