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A Guarda Municipal concluiu que a escultura “Luar do Sertão”, do artista plástico paranaense João Turin (1878-1949), foi danificada durante a Marcha da Maconha, no dia 31 de maio, e não na madrugada da última sexta-feira, conforme publicado anteriormente. A peça retrata uma onça rugindo. A cauda do animal foi quebrada e roubada. A escultura está instalada numa rotatória da Avenida Cândido de Abreu, no Centro Cívico de Curitiba.

De acordo com o diretor da Guarda Municipal, Claudio Frederico de Carvalho, foi possível identificar o momento em que o ocorreu o vandalismo graças às câmeras de segurança da prefeitura instaladas no bairro. Uma delas, direcionada à Praça Nossa Senhora da Salete, mostra a escultura com cauda até as 17h52, mas após as 17h59, quando a estátua voltou a ficar visível, a onça de bronze já aparece sem a cauda. As imagens não são claras o bastante para que o responsável seja identificado.

Organização da Marcha rebate a Guarda Municipal

Em nota publicada em sua página no Facebook nesta segunda-feira (8), a organização da Marcha da Maconha em Curitiba afirmou que está sendo acusada sem provas pela Guarda Municipal. “Até o momento não pudemos constatar a veracidade da acusação. As imagens apresentadas pela Guarda Municipal mostram, à distância e em qualidade precária, momentos anteriores à Marcha. Depois apresenta imagens, de maior qualidade, indicando o dano. Portanto, ainda não é possível verificar se o dano já não havia ocorrido antes de nossa manifestação”, informa o texto.

A organização aponta ainda que, segundo o gestor responsável pela conservação do acervo do artista João Turin, seria necessário o uso de uma marreta quebrar o rabo da escultura “sem que tal fato tenha sido notado pela organização da Marcha ou mesmo pelas autoridades”, aponta a nota.

“Vamos requerer acesso às imagens e, embora não sejamos responsáveis pelo dano, caso tenha ocorrido durante a manifestação, estamos dispostos a colaborar, dentro de nossas possibilidades, na restauração da obra. Adotamos tal postura como prática do conceito de redução de danos”, diz a organização da Marcha da Maconha.

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