A preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade estão estampados nos desenhos de estudantes da Escola Terra Firme| Foto: Marcelo Elias/Gazeta do Povo
Os desafios para o desenvolvimento da capital estão nos desenhos de alunos da quinta série do Colégio Estadual Padre Cláudio Morelli
Mariana de Oliveira, 11 anos, do Colégio Padre Cláudio Morelli, desenhou uma escola para alunos com necessidades especiais e um prédio da Polícia Civil porque está tendo muitas coisas ruins
Bianca Schmidt Marques, 8 anos, da Escola Terra Firme, acredita que a Curitiba do futuro vai ser limpa, vai ter carros diferentes, mais casas, mais prédios, mais gente, menos árvores, mais postes de luz, mais lojas, mais shopping, mais mercado
Após perder um amigo em acidente de trânsito, Leonardo Ramos de Faria, 10 anos, aluno do Colégio Padre Cláudio Morelli, pede maior sinalização nas vias.
Jheimilyn Liandra, 10 anos, do Colégio Padre Cláudio Morelli, diz que estão faltando na cidade escolas e policiais
Francisco Cassulli, 8 anos, da Escola Terra Firme, espera que haja uma grande reserva florestal guardada por segurança máxima
Samuel Contin, da Escola Terra Firme, desenhou muitas árvores e água para o futuro. E acrescenta: As pessoas serão felizes
Na minha Curitiba do sonhos, as pessoas (nós) estão em primeiro plano, descreve Helena Basilio, 16 anos, aluna do Colégio Padre Cláudio Morelli
Vanessa Ferreira de Lima, 10 anos, do Colégio Padre Cláudio Morelli, desenhou o Jardim Botânico, com o desejo de que fique mais bonito para deixar Curitiba mais linda
Alguns dos problemas sociais de Curitiba estão presentes no desenho de Amanda Bobato, 16 anos, do Colégio Padre Cláudio Morelli
Um painel solar que gera energia está no desenho de André Guerra Baccarin, 7 anos, estudante da Escola Terra Firme
No futuro, a cidade de Curitiba será sustentável, ou seja, bem cuidada, imagina Pedro Arthur Menezes, 7 anos, aluno da Escola Terra Firme
Luana Letícia de Oliveira Aquino, 10 anos, do Colégio Padre Cláudio Morelli, propõe um museu para mostrar que todas as pessoas são iguais. Imagine se cada um plantasse sua árvore e se tivesse seu próprio retrato nesse museu, sugere

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Com lápis de cor em mãos e imaginação à solta, crianças que mo­­ram em Curitiba têm muito a sugerir para a cidade. Movidas por necessidades do dia a dia, pelo que aprendem na escola ou pelo que escutam dos adultos, elas ilustram as necessidades para o futuro da capital. No papel surgem escolas, hospitais, árvores, metrôs, carros, policiais e tantas outras sugestões.

A pedido da reportagem da Gazeta do Povo, alunos da Escola Terra Firme, no bairro Hugo Lange, e do Colégio Estadual Padre Cláudio Morelli, no Umbará, desenharam o que desejam para a cidade. Na Escola Terra Firme, crianças do terceiro ano do ensino fundamental deram suas opiniões após um estudo sobre o passado. Montaram um painel sobre a cidade de antigamente, com cavalos, carroças e ruas de pedra. Para o tempo presente desenharam lugares que gostam de visitar. Com relação ao futuro, a maioria acha que haverá aumento da área verde e mais ações sustentáveis.

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O aluno André Guerra Bacca-rin, 7 anos, imagina que para os próximos anos existirão muitos reservatórios para a água da chuva e painéis solares. ?Todos os bichinhos que não são de estimação vão viver livres na natureza. A gralha azul vai plantar muitos pinheiros?, completa. Já o colega Fran­cisco Cassulli, 8 anos, desenhou uma grande reserva florestal ?guardada por segurança máxima?.

No Colégio Cláudio Morelli, a atividade foi realizada com alunos da quinta série e duas estudantes do terceiro ano do ensino médio. Eles desenharam soluções para os problemas que têm no cotidiano ou que veem pessoas próximas enfrentar. A aluna Mariana Duarte de Oliveira, 11 anos, sugere uma escola para crianças com necessidades especiais e lembra da amiga que anda em cadeira de rodas. Por causa de um colega que era excluído devido à cor da pele dele, Luana Letícia de Oliveira Aquino, 10 anos, propõe o ?Museu de Todos?, que combateria o preconceito. ?Queria dar parabéns para Curitiba e pedir que ninguém tenha preconceito porque não acho isso legal?, diz.

Assista ao vídeo em que as crianças explicam seus desenhos: