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Guerra do Pente

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Um fato pouco lembrado: a Guerra do Pente. Em 1959, o governo estadual queria aumentar a arrecadação tributária. A cada Cr$ 3 mil, o consumidor ganhava um cupom para concorrer a Cr$ 1 milhão. Naquele ano, um subtenente da polícia entrou em uma loja para comprar um pente, no valor de Cr$ 15. O lojista, um libanês, se recusou a dar a nota fiscal, porque considerava o valor baixo. Dava-se aí o início da briga, que resultou em uma revolta popular de três dias e deixou um saldo de mais de 100 lojas depredadas na região central. A guerra só terminou quando um político morreu de infarto, causando uma comoção que enfraqueceu a revolta.

 

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