Poty Lazzarotto
Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Paulo Leminski
O poeta curitibano é um dos maiores representantes paranaenses da literatura nacional. Começou a carreira como professor em cursos pré-vestibulares. A experiência originou o primeiro romance, Catatau. Sua poesia traz humor e coloquialidade, apresentando traços de provérbios e ditos da cultura popular em sua forma. Morreu em 1989, vítima de cirrose hepática, mas ainda hoje exerce grande influência na literatura brasileira.
Arquivo
Pedreira Paulo Leminski
A antiga pedreira de onde eram retiradas material para a construção civil deu lugar a um espaço cultural emoldurado por um paredão rochoso. Sua inauguração foi em 1989 e desde então as polêmicas se sucedem. Os eventos grandiosos foram proibidos em 2008, quando moradores da região conseguiram uma liminar para interrompê-los, porque, segundo eles, os shows não estariam respeitando os limites de horário e de barulho. Justamente hoje o palco é reinaugurado, depois de um período em reforma, com o show de Roberto Carlos. Com a reabertura, espera-se que Curitiba volte ao roteiro dos grandes shows nacionais e internacionais.
Henry Milleo/Gazeta do Povo
Plá
Plá se tornou uma lenda pelas ruas de Curitiba. O cantor se apresenta desde 1984 em feiras e praças. Gravou o primeiro CD após o show no Teatro Paiol, em 1987, que levou o mesmo nome. Defensor das bicicletas, participa de bicicletadas em Curitiba e em outras partes do país. Desses encontros surgiu a ideia de gravar um CD só com músicas sobre bicicletas, o Biciclopédia, que já teve uma segunda versão. Para quem quiser encontrá-lo pelas ruas da cidade, uma pista: ele é frequentador da Feira do Largo da Ordem.
Roberto Dziura Jr/Gazeta do Povo
Pinhão
Essa semente está em tudo: nas chapas, assando para ser degustado em dias frios; nas calçadas de petit pavê; no cenário, emoldurado pelas araucárias, árvore símbolo do estado. O pinhão é tão importante culturalmente para Curitiba, que está também em seu nome (Curitiba teria vindo do tupi-guarani e significaria "Terra de muito pinhão"). Os pinhões salpicam regiões onde estão araucárias, após a explosão das pinhas, e são degustados desde a época dos indígenas que já viviam por aqui antes mesmo de sermos uma vila.
Brunno Covello/Gazeta do Povo
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