Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Aniversário de Curitiba

Ídolo nos campos do Brasil e do mundo, Alex nunca se esqueceu de Curitiba

Alex no gramado do Couto Pereira: jogando pelo Coritiba, conheceu todos os cantos da cidade. | Brunno Covello/Gazeta do Povo
Alex no gramado do Couto Pereira: jogando pelo Coritiba, conheceu todos os cantos da cidade. (Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo)

Minha paixão pelo Parque Barigui segue a mesma. Ali treinei, fiz churrasco, samba, namorei. O parque é mágico pra mim

Alex Ex-jogador de futebol

Se em Curitiba ele dispensa o sobrenome para apresentações, na Turquia o jogador Alex é reverenciado como autoridade. Um dos grandes ídolos do Coritiba, time que o revelou e onde encerrou sua carreira nos gramados, o meia passou por grandes clubes brasileiros, como o Palmeiras e o Cruzeiro, mas foi do outro lado do mundo que viveu seu momento áureo, com direito à estátua em tamanho real em frente ao estádio do Fenerbahçe, da Turquia, onde atuou por oito anos.

Depois de deixar o Fenerbahçe, Alex voltou a Curitiba. Sentia saudades da família, da cidade, dos amigos e de passear nos parques da cidade, em especial o Parque Barigui, onde costuma ir sempre que tem tempo. “Minha paixão pelo Parque Barigui segue a mesma. Ali treinei, fiz churrasco, samba, namorei. O parque é mágico pra mim”, destaca.

O espaço, inclusive, foi o local onde o correspondente do jornal turco “Hürriyet”, Süleyman Arat, fez plantão por dias a fio na tentativa de encontrar o craque, recém-saído do futebol turco, para uma “entrevista casual”. O relato faz parte das muitas histórias que integram “Alex, a Biografia”, escrita pelo jornalista Marcos Eduardo Neves.

Alex cresceu no Jardim Campo Alto, em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba, mas devido à falta de infraestrutura no município vizinho, em 1977, sua mãe, Leni Vieira dos Santos, foi dar à luz ao bebê de pouco mais de 3 quilos na Maternidade Santa Brígida, em Curitiba.

Filho mais velho de uma cozinheira e de um pintor de paredes, Alex cresceu ouvindo que levava jeito para o futebol e sabia que se a história de vida da família tivesse de mudar por causa do esporte, seria através dele.

Começou a treinar futebol de salão na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), no Tarumã, e estudava pela manhã no Colégio Estadual Cecília Meireles, no Bairro Alto. Para ir para escola, precisava sair de casa, ainda em Colombo, muito cedo. No trajeto, percebeu um campo de futebol onde os meninos jogavam bola pela manhã. Por um tempo resistiu, mas depois virou frequentador do local e sumiu da escola. “Até os 9 anos, eu ia para Curitiba esporadicamente. Quando passei a jogar no Coritiba, comecei a andar por todos os cantos da cidade para treinar e jogar”, afirma.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.