Curitiba tem um carinho muito grande comigo. Sempre que tem alguma coisa eu sou lembrada. Só posso agradecer esse carinho. Eu fico muito feliz com isso.
Isabeli Fontana, 34 anos, dispensa todos os adjetivos associados à sua profissão (top model, uber model etc). Além de já ter ultrapassado esse tipo de conceito e ocupado todos os rankings possíveis das “mais mais” do mundo da moda, a curitibana que cresceu correndo pelas ruas do bairro Portão conquistou as passarelas fashion, dominou as capas das revistas e está entre as preferidas dos estilistas da alta costura internacional.
Hoje, apesar de rodar o mundo por causa da agenda profissional, tem residência fixa em São Paulo, onde mora com o marido, o músico Di Ferrero – com quem se casou no ano passado –, os dois filhos, Zion (14) e Lucas (10), e a avó materna, Maria Isabel (76) – que Isabeli afirma ter “raptado”. Ainda assim, sempre que vem a Curitiba, aproveita para ver os familiares que moram na cidade. “Minha mãe e meus irmãos moram em Floripa atualmente. Mas meu pai, meus tios e primos estão em Curitiba. Minha família é muito grande e eu aproveito para rever a todos”, comenta.
Em Curitiba, Isabeli morava no Residencial Novo Mundo, localizado na via rápida Portão-Centro, um dos maiores e mais antigos condomínios residenciais da capital paranaense. “Eu morei ali até os meus 12, 13 anos. No meu tempo, eu ainda pulava o muro pra ir no mercadinho que ficava do outro lado da rua. Era muito bom, eu cresci muito moleque”, diverte-se. Dali, ela passou um ano em São Paulo, após ser finalista do concurso da Mega Models, que a lançou na carreira. Aos 15 anos, já estava morando em Nova York.
Para quem imagina que a vida da modelo é de aeroporto em aeroporto, ela conta que já andou muito nos ônibus biarticulados de Curitiba. “E eu adorava o Shopping Mueller, adorava quando o meu pai me levava lá”.
Isabeli passou por várias escolas em Curitiba. Ainda criança, estudou na Escola Municipal Arapongas, que ficava no Novo Mundo e era perto de sua casa, depois em colégios como o Padre João Bagozzi, no Portão, e o Barddal.