É quase norma entre os peregrinos estrangeiros participantes da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) falar da boa acolhida recebida no país. Porém o apreço não se limita a elogios. Ontem, vários grupos participaram de atividades voluntárias nas paróquias em que estão hospedados como forma de retribuição, além de exercitar o sentido de missão inspirado pelo evento.
Cerca de 100 jovens poloneses, mexicanos e brasileiros estão fazendo trabalhos de manutenção no Instituto Forja, uma escola profissionalizante gratuita do bairro Tatuquara, em Curitiba. Essa escola oferece treinamento em contraturno para 60 jovens, e conta com o apoio de órgãos ligados à Igreja Católica. Nesta semana, os peregrinos estão pintando, capinando e consertando carteiras.
"Eles estão muito contentes em poder realizar essa tarefa. A escola é um elemento de transformação na região, e com a ajuda dos peregrinos ela poderá melhorar o atendimento", relaciona Tiago Nobre, 21 anos, um dos organizadores do grupo. Os peregrinos estão hospedados no quartel do Boqueirão, cortesia do Exército Brasileiro.
Creche
Um dos últimos grupos a chegar a Curitiba é o de espanhóis e italianos a ser abrigados na Paróquia de Santa Izabel, na Vila Izabel. Os 100 viajantes ficarão abrigados na creche das irmãs paroquianas, cujo muro recebeu pintura nova feita pelo grupo de jovens local. "Além de acolhê-los bem, é uma forma de agradecimento às irmãs, que sempre cedem o espaço para os nossos encontros. É importante também olhar por quem está próximo", diz Willian Alves Monteiro, 21 anos, coordenador de juventude da paróquia.
Uma das mais animadas era a estudante Fernanda Laus, 17 anos, que não se importou de sujar as mãos de tinta. "A creche cuida de crianças carentes e em situação de risco, então toda a ajuda é bem-vinda", justifica.
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