São Paulo começa nesta terça-feira (16) o "esquenta" para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) com uma série de atividades direcionadas a peregrinos que visitam a cidade para a Semana Missionária. Serão mais de 50 nacionalidades representadas. A programação inclui missas em línguas estrangeiras, visitas a santuários e museus, além de vigílias com participação de DJs católicos, padres cantores e o cardeal d. Odilo Scherer.
Espalhadas pelas cinco regiões da capital, as atrações serão realizadas em locais abertos, como o velódromo da USP, na zona oeste, e fechados, como o colégio Arquidiocesano, na zona sul. Lá, os jovens poderão curtir uma espécie de "balada católica" a partir das 19h da sexta-feira, quando começa o show do padre Reginaldo Manzotti.
Celebridade no Paraná, onde arrasta multidões em suas missas seguidas de musicais, Manzotti espera proporcionar momentos de oração aos jovens. "Estamos vivendo um tempo de festa, mas também de introspecção. É hora de abrirmos nosso coração para escutar Deus e os apelos do papa", diz o sacerdote, que faz parte do grupo que vai se apresentar para Francisco no Rio. A lista inclui também Marcelo Rossi e Fábio de Mello.
A expectativa da Arquidiocese de São Paulo é reunir 10 mil jovens ao longo da semana - outros 5,3 mil serão acolhidos nas dioceses de Santo Amaro e Campo Limpo, na zona sul, e São Miguel Paulista, na zona leste. Entre os convidados está o cardeal de Madri, Antonio María Rouco Varela, que ficará hospedado no Mosteiro de São Bento.
Para d. Odilo, a "simpatia" do papa Francisco é um atrativo a mais. "É a primeira vez que todas as dioceses do país-sede estão engajadas na Semana Missionária", diz. Balanço parcial da arquidiocese mostra que, por enquanto, o maior grupo de peregrinos é de italianos.