Projeto cercado de polêmica, a reserva de cotas em universidades públicas tem apoio da maioria dos habitantes da Grande Curitiba (57%).
A primeira instituição de ensino do Estado a adotar o sistema foi a Universidade Federal do Paraná (UFPR), em 2005, com a reserva de 20% das vagas do processo seletivo para afro-descendentes e 20% para candidatos oriundos do ensino público.
A pró-reitora de graduação da UFPR, Maria Amélia Sabbag Zainko, defende o projeto como uma estratégia emergencial de inclusão social. "As cotas são uma forma de corrigir desigualdades históricas. É preciso ampliar as oportunidades de acesso ao ensino superior corrigindo essas desigualdades, e, no momento, não há ferramenta que permita isso senão as cotas".
O apoio da maioria dos entrevistados, para Maria Amélia, simboliza um amadurecimento da visão sobre o tema. "Este não é um assunto tranquilo. Há especialistas e estudiosos com posições contraditórias e o posicionamento da população reflete isso. Mas acho que quem se posiciona a favor já entende que precisamos democratizar o acesso ao ensino utilizando as formas disponíveis".
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