Você pode até não saber, mas já deve ter visto o Paraná nas telas de cinema. Sejam cenários célebres como as Cataratas do Iguaçu; os familiares a frequentadores, como o Bar Palácio, no centro de Curitiba; ou cenários históricos do estado.
De cineastas nativos a produtores estrangeiros, muitos optaram por rodar em terras paranaenses. A seguir, confira dez filmes que tiveram locações no Paraná:
O Preço da Paz
Um filme feito inteiramente no Paraná e sobre a história paranaense. Assim é a premiada produção de Paulo Morelli, que retrata um dos momentos mais importantes da história do Brasil: a Revolução Federalista e as suas consequências, principalmente em Curitiba. As filmagens aconteceram em cenários históricos de Castro, Lapa, Ponta Grossa e Paranaguá.
Estômago
Premiado nacional e internacionalmente, o filme do curitibano Marcos Jorge foi todo rodado na capital paranaense. A história do cozinheiro que faz sucesso em uma prisão teve locações na região central de Curitiba, na estação rodoferroviária, na antiga penitenciária do Ahú e em estabelecimentos tradicionais, como o Bar Palácio.
Corpos Celestes
Também 100% paranaense, o filme conta a história de um astrônomo - personagem interpretado por Dalton Vigh - que se dedica tanto ao estudo dos astros que termina por abrir mão da vida pessoal. Dirigida por Marcos Jorge em parceria com Fernando Severo, a produção teve locações nos municípios de Castro, Piraquara, Araucária e Curitiba.
Cafundó
A história do Preto Velho João de Camargo, ex-escravo que se transformou em lenda, ganhou as telas em 2005, com a direção de Paulo Betti e Clóvis Bueno. Para reconstruir a atmosfera do século 19, os cenários naturais de Ponta Grossa e as construções históricas da Lapa, Paranaguá e Antonina foram os escolhidos.
O Diabo de Vila Velha
Poucos sabem, mas José Mojica Marins, famoso pelo personagem Zé do Caixão, já rodou em território paranaense. Em 1966 ele assumiu no meio das filmagens a direção deste longa, um faroeste rodado nas paisagens de Vila Velha. Mojica retornou ao mesmo cenário em 1971, quando fez outro bangue-bangue, DGajão Mata Para Vingar.
Oriundi
Marcos Bernstein dirigiu em 1999 este filme que tinha como tema principal a imigração italiana no Brasil. O protagonista foi ninguém menos que Anthony Quinn, astro norte-americano que veio a falecer dois anos depois. As filmagens foram todas feitas em Curitiba, com a participação de representantes da colônia italiana.
Gaijin 2
Em 1980, a cineasta Tizuka Yamazaki retratou os percalços dos imigrantes japoneses no Brasil em Gaijin Caminhos da Liberdade. Duas décadas depois, retomou a história e escolheu o Paraná como sede para as filmagens. Além de uma cidade cenográfica construída em Londrina, foram feitas locações em Curitiba, Maringá, Foz do Iguaçu, Paranaguá e Cambará.
Lance Maior
Sylvio Back é, sem sombra de dúvida, o maior cineasta paranaense da história. Seu filme de estreia, rodado em 1968, trazia Curitiba quase como um personagem da história, que gira em torno de um triângulo amoroso. Nos papéis principais, os jovens Reginaldo Faria e Regina Duarte, encarnando a angústia da geração dos anos 60.
007 Contra o Foguete da Morte
O agente secreto mais famoso do mundo já passou por terras paranaenses. Em 1978, produtores viajaram para o Brasil em busca de locações. O produtor Albert Broccoli se encantou com as Cataratas do Iguaçu e filmou ali uma sequência de perseguição. A cena é motivo de risos porque James Bond passa diretamente do Rio de Janeiro para as cataratas.
400 contra 1
O filme que retrata as origens da facção criminosa Comando Vermelho também teve muitas cenas rodadas no Paraná, especialmente na antiga penitenciária do Ahú. Ali, atores consagrados como Daniel de Oliveira e Daniela Escobar atuaram ao lado de internos da Colônia Penal Agrícola do Paraná, convidados como figurantes.
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