Com a Lei Seca mais rigorosa para motoristas flagrados dirigindo embriagados, voltam a circular informações de que é possível burlar a fiscalização. Uma delas diz que tomar alguns comprimidos do princípio ativo pidolato de piridoxina dribla o bafômetro. Indicado para o tratamento de pessoas com problemas hepáticos, o remédio age na remoção do álcool dos tecidos e do sangue, conforme a bula e deve ser vendido com receita médica. No entanto, segundo José Luís Maldonado, assessor técnico do Conselho Federal de Farmácia, o medicamento não elimina os efeitos da substância no comportamento da pessoa e provoca efeitos colaterais, como sonolência, dor abdominal, vômito e náusea. "Ele acelera o metabolismo do álcool no sangue, mas não o anula", esclarece Paulo Chizzola, gerente e médico do laboratório fabricante do remédio. O coordenador-geral de operações da Polícia Rodoviária Federal, José Roberto Soares, disse que após vários testes, a corporação não detectou medicamentos capazes de burlar a fiscalização.

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