Esqueça tudo o que você já leu ou ouviu falar sobre o inverno de 2016. Instituições que prestam serviço de meteorologia afirmam que ainda é cedo para prognósticos concretos de como vai ser a estação. Embora estejamos próximos do outono, mais de 90 dias nos separam do período mais frio do ano e, até lá, muita coisa pode acontecer. Nas redes sociais, muitos boatos circulam sobre a possibilidade de que seria a estação mais rigorosa dos últimos anos.
A empresa Climatempo, por exemplo, disse que ainda estuda a forma como a estação poderá se desenvolver em todo o país. Até meados de março, eles esperam divulgar informações mais tangíveis do outono e lances da tendência do inverno na Região Sul. Por enquanto, eles só podem dizer que o frio deve chegar mais cedo e, que, se comparado ao ano passado – em que o inverno foi fraco –, teremos mais frio.
O Simepar, que analisa as condições de tempo e clima especificamente no Paraná, também afirmou que ainda não há como prever o comportamento do inverno. Entre os motivos, está o El Niño, fenômeno de grande escala que não tem tempo de formação e dissipação tão previsível como fenômenos menos complexos, como as frentes frias. Isso acaba, de certa forma, pedindo mais cautela dos profissionais.
“O El Niño é um fenômeno muito intenso, que ocorre em vários pontos do planeta e acaba influenciando de maneira remota outras regiões”, explicou o meteorologista Reinaldo Kneib, do Simpear. “Precisamos saber exatamente quando ele enfraquece de vez. Por isso, por enquanto, não temos nada de concreto [sobre o inverno]”.
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