Fiscais da Receita Estadual e uma pessoa da Agência Nacional de Petróleo (ANP) podem estar envolvidos no esquema de corrupção que envolve empresários de combustíveis de Maringá. A informação é do Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce), que pediu ontem a prisão temporária de cinco pessoas da rede de postos Juninho – incluindo o proprietário – e de um fiscal do Ipem (Instituto de Pesos e Medidas). A operação foi batizada de Libra II.

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O Nurce tem provas de que a rede de postos subornava fiscais da Receita, a exemplo do que fazia com os fiscais do Ipem. Uma pessoa conhecida como "Almeida", da ANP, é acusada de envolvimento no esquema.

Na semana passada, o Nurce divulgou a existência de um esquema em que fiscais do Ipem recebiam propinas de R$ 300 para não autuar postos de gasolina com bombas irregulares. A rede Juninho é acusada nos dois inquéritos de corrupção, formação de quadrilha, manipulação de preços e formação de cartel. O advogado da rede nega os crimes. "Nunca pagamos propina", diz Paulo Roberto Luviseti. Apesar de o esquema descoberto envolver apenas os três postos em Maringá, o delegado Sérgio Inácio Sirino acredita que mais estabelecimentos possam estar envolvidos.

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