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Foz do Iguaçu – As estações-tubo instaladas em 2005 nas ruas de Foz do Iguaçu estão abandonadas. Parte delas foi destruída por vândalos e outras servem de abrigo para mendigos e desocupados. Há dois anos, 21 estações foram compradas por R$ 1,6 milhão – R$ 78 mil cada uma. Hoje, 14 ainda continuam instaladas, todas em completo desuso.

Nos bairros mais periféricos, onde a segurança acaba sendo menor que no centro, a maioria dos tubos foi completamente depredada, restando apenas a estrutura. Vidros foram quebrados; o assoalho, retirado; e o sistema de iluminação, saqueado.

A implantação de um sistema de transporte coletivo similar ao de Curitiba prometia transporte rápido, mas deixou de funcionar em menos de um ano por conta dos prejuízos que vinha causando às empresas do transporte coletivo urbano, explica Ali Safadi, diretor de trânsito do Instituto do Transporte e do Trânsito de Foz do Iguaçu (Foztrans).

O Foztrans agora estuda uma solução para o problema e garante que em 60 dias deve dar início à retirada dos tubos. "Ainda não sabemos o que deverá ser feito, talvez a estrutura possa ser adequada e incorporada ao mobiliário urbano, servindo como ponto de ônibus comum", afirma Safadi. Até a próxima semana, o instituto deve ter uma avaliação mais precisa do estado em que as estações se encontram.

Apesar de as estações estarem à venda há mais de um ano, não houve interessados. "A maioria está completamente sucateada e os custos para a recuperação são altos", diz o diretor de trânsito.

Em fevereiro, duas das estações instaladas no centro da cidade foram retiradas e encaminhadas à capital. O objetivo era atender a um pedido da prefeitura de Curitiba para a ampliação do sistema da capital. A solicitação foi feita pelo prefeito Beto Richa ao prefeito de Foz do Iguaçu, Paulo Mac Donald Ghisi, que autorizou o empréstimo em forma de comodato.

Em agosto, o Foztrans determinou a retirada de outras três estações para serem armazenadas em uma área do Centro de Convenções. "Assim evitamos que elas fossem completamente destruídas até que o orçamento para a desinstalação de todas esteja pronto e aprovado", completa Safadi. Existe ainda a idéia de propor à prefeitura de Curitiba a compra dos outros tubos.

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