O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), inaugurou ontem o primeiro Centro de Integração da Cidadania (CIC) do Imigrante para acolher e regularizar a situação dos estrangeiros que chegam ao Estado. Por meio dos serviços oferecidos, o equipamento, instalado na Barra Funda, na zona oeste da capital paulista, também pretende prevenir o tráfico de pessoas e o trabalho escravo.
Apesar da inauguração, parte dos serviços que devem ser oferecidos no CIC do Imigrante, como os postos da Polícia Federal e do Poupatempo, só vai ficar disponível a partir de março, segundo a secretária estadual da Justiça e da Defesa da Cidadania, Eloisa de Sousa Arruda. Por sua vez, os postos da Defensoria Pública Estadual e Federal, o Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) e do Procon estão funcionando.
"Queremos a integração dos imigrantes, por meio de qualificação profissional, do apoio jurídico, do encaminhamento para postos de trabalho", afirmou o governador Geraldo Alckmin. Segundo a secretária Eloisa Arruda, hoje, cerca de 300 mil estrangeiros vivem legalmente em São Paulo. "Mas se fala de quase um milhão de imigrantes não regulares no Estado", disse.
Crise
O problema de imigração ganhou destaque em São Paulo em abril deste ano, quando o governo do Acre começou a facilitar o embarque de haitianos para a capital paulista. A decisão provocou reação do governo estadual, que alegou não ter sido avisado da medida.
Tanto a Prefeitura quanto o governo estadual reagiram contra a medida.
Os abrigos da capital ficaram lotados. Juntamente com os haitianos, que fugiam do país devastado pelo terremoto de 2010, começaram a entrar também cidadãos de nacionalidades africanas, que procuraram a porta de entrada do Acre em busca do visto especial humanitário concedido para o Haiti.
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