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A população do Paraná pode chegar a 11,2 milhões de habitantes no ano de 2020, segundo projeções populacionais divulgadas ontem pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). A variação porcentual representa um aumento de 17% da população paranaense no período 2000-2020. Neste mesmo período, a taxa de crescimento anual da população deve apresentar queda de 65%. No ano de 2007, a população total do estado está projetada em 10,4 milhões de habitantes.

O presidente do Ipardes, José Moraes Neto, explica que as projeções populacionais têm como principal propósito subsidiar os planejadores, tanto das esferas públicas quanto dos setores privados, na delimitação de cenários futuros de atuação e na formulação de políticas de curto e médio prazo voltadas a clientelas específicas.

"A tarefa de se dimensionar o tamanho futuro de uma população é uma das mais complexas no campo da demografia. As projeções populacionais que o Ipardes disponibiliza representam mais uma etapa na contínua tarefa que a instituição vem desempenhando, por mais de 30 anos, no sentido de conhecer, acompanhar e delimitar as tendências da dinâmica demográfica do Paraná e de seus municípios", observou Moraes.

No caso das regiões metropolitanas de Curitiba (RMC), Londrina e Maringá, as projeções apontam um crescimento da população acima do nível do estado, devido às migrações das pessoas para estas regiões. Das dez mesorregiões paranaenses, apenas duas – Centro-Oriental e Oeste – devem manter em 2020 o mesmo peso populacional no conjunto do estado apresentado em 2000, e a RMC, que em 2000 abrigava 32% da população estadual, poderá estar concentrando 44%, em 2020.

Curitiba, que em 2000 abrigava 57,3% da população total da RMC, poderá ter 41,8% em 2020. Já o crescimento da concentração nos municípios que fazem divisa com Curitiba – Almirante Tamandaré, Araucária, Campo Largo, Campo Magro, Colombo, Fazenda Rio Grande, Pinhais e São José dos Pinhais – e daqueles que constituem área nova de ocupação contínua da metrópole – Campina Grande do Sul, Piraquara e Quatro Barras – deverá ser expressivo, de 35,1%, em 2000, para 72,4%, em 2020.

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