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 | Divulgação/Autopista Régis Bittencourt
| Foto: Divulgação/Autopista Régis Bittencourt

Os motoristas que trafegavam entre Curitiba e São Paulo pela BR-116 encontravam um estreitamento no tráfego em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. Uma das pontes sobre o Rio Capivari estava interditada há 3 anos e era preciso juntar o fluxo dos dois sentidos da rodovia sobre a outra ponte. Mas o problema acabou na tarde desta sexta-feira (12), quando foi concluído o reforço na estrutura e o trânsito de veículos foi liberado por volta das 16 horas.

Inaugurada em 2006, em substituição a uma ponte que ruiu um ano antes, a estrutura apresentou problemas. Foi identificada uma falha geológica. O pilar estava “andando”, com mais de 40 centímetros de deslocamento. Para não demolir a estrutura, a decisão foi reforçá-la com armação estaiada, conta Eneo Palazzi, diretor-superintendente da Autopista Régis Bittencourt.

Divulgação/Autopista Régis Bittencourt

A obra custou R$ 40 milhões e será feito um aditivo para que o custo seja incluído no cálculo do pedágio. A construção não estava entre as responsabilidades contratuais da concessionária. O projeto foi aprovado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que regula as concessões federais de rodovias, e a obra começou em 2014. Pelo local passam 20 mil veículos por dia.

Histórico

Parte da ponte sobre a Represa do Capivari desabou na noite do dia 25 de janeiro de 2005. O caminhoneiro Zonardi José Nascimento passava pelo local no momento e morreu na queda. A estrutura levou um ano e três meses para ser reconstruída. À época da reinauguração da ponte, em abril de 2006, o então superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit) no Paraná declarou que a queda da estrutura foi causada por problemas da natureza e que os motoristas poderiam ficar tranquilos porque a construção – que custou R$ 29,5 milhões – agora era segura e não causaria novas surpresas.

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