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Estátua em homenagem à memória de Marielle Franco será inaugurada no Rio de Janeiro
Estátua em homenagem à memória de Marielle Franco será inaugurada no Rio de Janeiro| Foto: Divulgação / Instituto Marielle Franco

Uma estátua em homenagem à memória da vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018, será inaugurada no Rio de Janeiro nesta quarta-feira (27). O local escolhido foi o Buraco do Lume, na Praça Mário Lago, no centro da cidade. Marielle costumava discursar e prestar contas das ações de seu mandato naquele espaço.

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O evento de inauguração terá aulas públicas, discursos, performances artísticas e DJs e está previsto para ocorrer das 17h às 20h desta quarta no Buraco do Leme, no Rio de Janeiro. A vereadora completaria 43 anos hoje. A peça em bronze foi produzida com recursos doados por 600 pessoas. A obra é do artista Edgard Duvivier.

Ao falar sobre a inauguração da estátua, o Instituto Marielle Franco afirmou que “estátuas de colonizadores, escravocratas e torturadores foram derrubadas no mundo inteiro” e disse que será erguido um monumento a quem lutou pelos “direitos de todas as pessoas”. O instituto foi criado pela família da vereadora.

“Nos últimos anos, estátuas de colonizadores, escravocratas e torturadores foram derrubadas no mundo inteiro. Agora, vamos celebrar e erguer homenagens a quem dedicou sua vida para defender um mundo mais justo e para lutar pelos direitos de todas as pessoas”, diz um trecho do texto.

Para o instituto, "defender a memória de Marielle e de mulheres negras é gerar referências para as novas gerações e lutar por justiça e reparação".

A vereadora Marielle Franco (Psol) e seu motorista Anderson Gomes foram mortos em março de 2018. O carro em que estavam foi alvo de tiros, vindos de outro veículo, no centro do Rio de Janeiro. Outra passageira que estava junto com a vereadora sobreviveu ao ataque.

Acusado pelos dois assassinatos, o policial militar reformado Ronnie Lessa foi condenado pela Justiça do Rio de Janeiro, em 2021, por ter destruído provas do crime com o objetivo de dificultar as investigações. O julgamento pelas mortes de Marielle e Gomes ainda não foi marcado.

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