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Funcionários da prefeitura recolocaram a estátua na Praça Tiradentes na noite de ontem | Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo
Funcionários da prefeitura recolocaram a estátua na Praça Tiradentes na noite de ontem| Foto: Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo

Após nove meses, a estátua de Tiradentes voltou ao marco zero e à praça que leva seu nome, no Centro de Curitiba. Restaurada, a peça de bronze de 2,30 metros e 350 quilos foi recolocada no seu local de origem na noite de ontem.

A estátua, produzida por João Turin em 1922, foi retirada da praça em julho de 2013 para restauração e recuperação da peça. Na época, imaginava-se que o trabalho demoraria poucos meses. No entanto, em função da complexidade do processo e da importância da escultura, o trabalhou acabou sendo mais demorado. "Ela demandou alguns tratamentos especiais e mais trabalhosos do que o previsto, mas pelo menos conseguimos devolver a imagem à praça um dia antes do dia de Tiradentes", comemorou o prefeito Gustavo Fruet.

Esse foi o primeiro restauro da peça. "Ela já estava bastante danificada e era necessário fazer um trabalho como esse. Agora, ela está pronta para enfrentar muitas novas décadas", disse o diretor de Patrimônio da Fundação Cultural de Curitiba, Mauro Tietz.

O Atelier João Turim, responsável pelo trabalho e que detém os direitos das obras do artista, também reconstituiu o molde de gesso da estátua – o original estava danificado. Dessa forma, como parte do contrato de reconstituição da peça, o atelier pode produzir outras onze reproduções do original.

Paris

A obra foi produzida em Paris no início da década de 20 e doada para a colônia italiana de Curitiba em 1927, quando o grupo comemorava 50 anos da chegada à cidade.

Junto da estátua, foram recolocadas duas novas cápsulas do tempo, com mensagens para o futuro. Quando a imagem foi retirada em 2013, uma carta de João Turim foi achada com detalhes técnicos da obra e uma mensagem para quem encontrasse as cartas no futuro.

O teor das novas mensagens foi preservado. Em uma delas foi feito o relato sobre a remoção da estátua para restauro e como o trabalho de recuperação da peça foi feito. Na mesma mensagem há também um resumo do histórico da peça e como foi a descoberta das cartas originais.

Na outra, há uma mensagem do presidente da Fundação Cultural de Curitiba descrevendo a cidade de hoje.

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