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Um homem acusado de praticar crimes financeiros usando as identidades de pessoas mortas foi presos ontem, no bairro Ahú, em Curitiba. Segundo a Polícia Federal (PF), que fez a prisão, desde de 2002, Sérgio Luiz da Silva falsificava documentos e abria contas bancárias com documentos de mortos. "Ele forjou declarações do Imposto de Renda, abriu empresas fantasmas e conseguiu crédito em bancos", afirma o delegado Omar Haj Mussi, da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários da PF.

Silva já era investigado desde 2003 e nesse período teria utilizado o nome de Denilson Carstens, morto em 2000, e de Aldair Kindra, falecido em 2003. Três empresas foram criadas ilegalmente por Silva – RL System, Softluc e Kindra & Rocha Ltda. Com documentos falsos de Carstens, o acusado teria aberto contas em agências bancárias do Bradesco, Santander, Citibank, Unibanco e HSBC.

Segundo Mussi, a PF ainda não contabilizou valores e não tem estimativa sobre a proporção do golpe. No decorrer das investigações, os policiais esperam encontrar outras vítimas do estelionatário, inclusive comerciantes que tenham recebido cheques sem fundos. A polícia também busca saber se Silva tinha ligação com outras pessoas no esquema. Ele foi detido com mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão expedidos pela 3.ª Vara Criminal de Curitiba. Em sua casa foram encontrados vários documentos, carimbos de empresas e cartórios e um computador. Silva responderá pelos crimes de estelionato, falsificação de documentos públicos e utilização de documentação falsa. (JO)

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