Foz do Iguaçu O Paraná sente os efeitos da estiagem depois de mais de um mês sem chuvas contínuas. Riscos de incêndio florestal, falta dágua e aumento da incidência de problemas respiratórios já colocam o estado em alerta. Na Região Oeste, a maior preocupação é com um trecho de 32 quilômetros da BR-277, situado às margens do Parque Nacional do Iguaçu, entre os municípios de Céu Azul e Medianeira, onde a probabilidade de incêndio está elevada.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o risco de incêndio no trecho é grande porque a vegetação não é tão úmida se comparada à do interior do parque. "Nessa época a vegetação fica seca e qualquer fagulha pode causar um incêndio", diz o tenente do Corpo de Bombeiros de Cascavel, Rafael Tavares.
Ele recomenda aos motoristas evitar jogar palitos de fósforos e bitucas de cigarros nas beiras de rodovias e aos agricultores isolar as áreas antes de fazer queimadas. Para prevenir incêndios na região do parque, a Rodovia das Cataratas, concessionária do trecho, mantém um caminhão pipa com capacidade para 6 mil litros dágua no pedágio de Céu Azul para atender emergências.
Segundo estatísticas do Corpo de Bombeiros, de janeiro a maio deste ano foram registrados 2.488 incêndios em vegetações de todo o estado. No ano passado, o número foi de 2.526 focos no mesmo período. A quantia está menor, segundo os bombeiros, devido à conscientização da população. Quem for pego promovendo queimadas irregulares pode ser penalizado pela Lei de Crimes Ambientais, cujas penas variam de três a seis anos de prisão, além de estar sujeito ao pagamento de multas.
Apesar das estatísticas mais favoráveis, a ameaça persiste. Conforme monitoramento feito pelo Instituto Tecnológico Simepar, há risco extremo de incêndios florestais em praticamente todo o estado. As condições são mensuradas a partir de dados relativos à temperatura e umidade das áreas.
Outro problema causado pela estiagem é o desabastecimento de água. Até agora, a cidade mais atingida é Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba. Segundo a Sanepar, o Rio Itaqui, manancial do município, está com a vazão baixa. Para preservar o seu curso e evitar a morte dos peixes, a Sanepar diminuiu a produção na Estação de Tratamento do Rio Itaqui em 30%, o que vem provocando falta dágua em 24 bairros da cidade em alguns horários. Cerca de 35 mil dos 120 mil habitantes vêm sofrendo os efeitos do desabastecimento. "Se não chover, a situação vai se complicar de maneira geral", diz o engenheiro da Sanepar Júlio José Brandalize. As demais áreas da cidade estão sendo abastecidas pelos rios Verde e pelos poços Mineral e São Caetano. A Sanepar solicita à população o uso racional de água, evitando desperdícios. Também pede aos moradores a preservação de matas ciliares e áreas de várzeas para a proteção dos rios.
A ocorrência de doenças respiratórias é outro transtorno causado pela seca. No Pronto Atendimento Municipal (PAM), situado na região do Morumbi, em Foz do Iguaçu, houve aumento de 30% no número de pacientes com problemas respiratórios nas últimas semanas. A maioria dos atendimentos é de crianças na faixa etária de zero a 11 anos.
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