O governador Roberto Requião (PMDB) nunca escondeu o interesse em acabar com o pedágio no Paraná, fato ilustrado pelas insistentes tentativas do DER de impedir os reajustes sugeridos e calculados pelas concessionárias. Em 2003, Requião se opôs aos contratos de concessão de rodovias, estimulando protestos e invasão de praças pelo Mo­­vimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra. "O pedágio baixa ou acaba" era o seu bordão na época. Quando se deu conta de que os contratos firmados pelo governador anterior eram irreversíveis, Requião teve outra iniciativa pensando em possibilitar a fuga do pedágio pelos paranaenses: as "Estradas da Liberdade".

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O projeto consiste em ligar parte dos mais importantes municípios do estado por caminhos alternativos. A primeira rota liga Curitiba a Londrina, desviando de quatro praças de pedágio. Há, também, ligação entre Maringá e Cascavel, fugindo de três cobranças. E, por último, a conexão entre Paranavaí e Londrina, evitando outras três praças de pedágio. Seria criado, com isso, uma espécie de anel viário livre de cobranças. A intenção do governo é entregar os novos caminhos até o fim de 2010. O DER não informou o valor dessas obras.

Obras

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Desde 2007, contudo, são realizadas obras de pavimentação, duplicação, recuperação, conservação e melhorias de sinalização nas vias. No trecho entre Curitiba e Londrina, está em andamento a pavimentação de 130 quilômetros da Estrada do Cerne e ampliação da via entre Tibagi e Telêmaco Borba. Houve conclusão do trecho entre Castro e Tibagi. No eixo Maringá-Cas­cavel, houve duplicação do perímetro urbano de Paiçandu e a duplicação entre Cascavel e Toledo. Ainda segue em obras a recuperação da PR-323, entre Maringá e Cafezal do Sul.