40% dos turistas vieram da Argentina, país natal do papa Francisco. Paraguai (9%), Chile (8%), Colômbia (7,6%), Peru (4%), México (3,6%) e Bolívia (3,2%) foram os outros países que mais enviaram turistas ao Brasil.
A grande maioria dos turistas estrangeiros que vieram para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio de Janeiro, querem voltar ao país, de acordo com um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro do Turismo (Embratur). Os dados divulgados ontem ainda serão detalhados, mas já mostram mudanças nas perspectivas dos turistas que vêm de outros países. No total, 500 pessoas foram ouvidas entre 23 e 28 de julho e 89% delas disseram que deixaram o Brasil satisfeitos ou muito satisfeitos com o que viram. As informações são da Agência Brasil.
"Esses eventos [internacionais] têm a capacidade de atrair novos públicos e fazer com que mais pessoas conheçam o país. Além de gerarem um ganho econômico imediato, ainda trazem esse 'plus' para o futuro, com a intenção de essas pessoas retornarem ao país", avaliou Flávio Dino, presidente da Embratur. A maior parte das pessoas que participaram do levantamento não conhecia o Brasil. Para oito em cada dez turistas a JMJ marcou a primeira vez no país.
O governo tem apostado nos megaeventos para manter o setor de turismo aquecido e em ascensão. No ano passado, o setor movimentou R$ 247 bilhões. O valor superou as marcas de 2011 (R$ 238 bilhões) e de 2010 (R$ 228 bilhões).
Melhorias
Diferentemente do resultado de um levantamento do governo sobre a impressão dos turistas estrangeiros que estiveram no país durante a Copa das Confederações, em junho deste ano, durante a JMJ os viajantes elogiaram serviços que compunham o rol de preocupações das autoridades brasileiras. A sinalização de pontos do Rio de Janeiro, cidade-sede do evento, foram avaliadas como ótima ou boa por quase 80% das pessoas entrevistadas e mais de 76% dos estrangeiros elogiaram os aeroportos da capital fluminense.
Há poucos dias, uma pesquisa do Ministério do Turismo mostrou que mesmo com os R$ 38,5 milhões destinados às cidades-sede da Copa do Mundo investissem em sinalização turística, os recursos ainda não tinham provocado mudanças significativas.
"Houve melhora nesse quesito. Na Rio+20, apenas 40% das pessoas qualificaram bem a questão da sinalização agora foram mais de 76%. Na JMJ verificamos melhorias tanto na sinalização de pontos da cidade quanto na sinalização do evento", afirmou.
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