A mudança imediata promovida pela transformação do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet/PR) em Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) será a concessão do diploma. "Quem se formar hoje já sairá com diploma da UTFPR", afirma o diretor-geral da instituição, Éden Januário Netto. A lei que altera o status do Cefet foi publicada na última segunda-feira no Diário Oficial da União.

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Ocupando interinamente cargo semelhante ao de reitor durante o período de transição, enquanto a eleição para não acontece, Netto informou que a instituição deve agora passar por um processo de adequação da estrutura. Uma comissão vai elaborar, no período mínimo de um ano, o novo estatuto da instituição. Depois da conclusão do documento, acontecem as eleições para escolha do reitor.

O diretor-geral não acredita que haverá complicações durante o processo. De acordo com Netto, como o projeto para transformação do Cefet/PR foi concebido ainda em 1997, as diretorias que estiveram à frente da instituição até agora se preocuparam em adequar as estruturas o mais próximo possível de uma estrutura universitária. "O conselho diretor, por exemplo, já tem o formato de um conselho universitário", explica o professor.

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A UTFPR nasce com 41 cursos de graduação e 46 de pós-graduação, além de quatro mestrados. A instituição é a única, dos 34 Cefets do país, a possuir doutorado. Em número de docentes, o Cefet/PR também está na frente de todo os outros. São 1.330 professores, 576 mestres e 200 doutores. A segunda instituição com maior número de professores é a de Minas Gerais, com cerca de 580. De acordo com Netto, foram esses indicadores que serviram de argumento para reivindicar a transformação do centro em universidade. "Sempre brigamos com o governo, dizendo que ele não poderia contemplar da mesma forma instituições com características tão diferentes", sintetiza Netto.