Suspeito foi preso a cerca de 20 quilômetros do local do crime
- Estudante baleada no Morro do Boi deixa a UTI
- Polícia divulga retrato falado de homem que matou estudante em Caiobá
- Suspeito de crime no Morro do Boi é preso em balneário de Pontal do Paraná
- Vítima de ataque em Caiobá reconhece camiseta encontrada em trilha
- Estudante baleada em Caiobá está sem o movimento das pernas
- Tragédia na Praia dos Amores, em Caiobá
O pai da estudante baleada e violentada no Morro do Boi, em Caiobá, Litoral do Paraná, no final de janeiro, disse em entrevista ao telejornal ParanáTV que a filha reconheceu a imagem do suspeito preso na manhã desta terça-feira (17). O homem, que ainda não teve a identidade revelada, foi detido no balneário de Santa Terezinha, em Pontal do Paraná. A jovem teria chorado ao ver as imagens dele.
De acordo com o telejornal, a polícia gravou em vídeo um depoimento do suspeito e levou as imagens para que a jovem fizesse o reconhecimento. Por telefone, o pai da estudante disse que ela reconheceu o homem na hora. "Ela me disse: pai, esse homem eu reconheço até o final de minha vida, porque eu fiquei em contato com ele muito tempo", contou.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) informou que a prisão do suspeito foi embasada em uma ordem judicial, e, até que as provas confirmem a participação do suspeito, a Polícia Civil manterá a identidade do preso sob sigilo.
A Sesp afirmou, ainda, que as investigações continuam, mas que somente divulgará novos detalhes sobre o caso se não houver prejuízo para o trabalho da polícia. Na segunda-feira (17), o delegado que cuida do caso, Luiz Alberto Cartaxo Moura, disse que não falará mais com a imprensa até que o caso esteja concluído.
Recuperação
A jovem deve receber alta na semana que vem. No sábado (14), ela saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Vita e agora permanece internada em um quarto. Na segunda-feira (16), a mãe dela disse ter visto a filha mexer a ponta de um dos dedos do pé, o que aumenta as esperanças de a jovem não ficar paraplégica.
A mãe contou ainda que, quando era mais jovem, ela própria chegou a fraturar a medula espinhal. Os médicos, na época, falaram que ela poderia ficar sem os movimentos das pernas, o que não ocorreu. "Minha filha é forte e graças à prática de esportes ela está viva. Começou com a capoeira aos 5 anos de idade. Tenho esperanças de que ela volte a andar", afirmou.
O último boletim médico divulgado pelo hospital informa que a paciente tirou os drenos torácicos e que se recupera bem. O pai explicou que ela ainda fala baixinho, por causa das lesões no pulmão, mas que o quadro de saúde melhora a cada dia.
Tragédia
O crime aconteceu na tarde do dia 31 de janeiro, quando a jovem e o namorado, Osíris Del Corso, estavam em uma trilha no Morro do Boi e tentava chegar à Praia dos Amores. No caminho, os dois foram atacados. A moça contou aos bombeiros que, chegando à gruta da praia, por volta das 17h30, o agressor tentou abusar sexualmente dela.
Na tentativa de defendê-la, o namorado levou um tiro no peito e morreu. A moça foi atingida por um tiro nas costas e ficou caída no local, enquanto o agressor fugiu. Perto das 21 horas, segundo relatos da própria vítima aos bombeiros que a resgataram, o agressor voltou até o local do crime e a violentou. Os dois só foram localizados na tarde de domingo (1º). A jovem esperou por 18 horas na mata até ser resgatada.
A Polícia Civil divulgou, na semana passada, o retrato falado do homem que seria o autor do crime. O retrato foi feito com base nas conversas de policiais com a jovem.
A primeira tentativa de fazer o retrato na sexta-feira (6) foi interrompida, pois ela se emocionou ao fazer a descrição do criminoso. Mais tarde, a equipe do Instituto de Criminalística conseguiu retomar a operação com sucesso. A jovem também reconheceu a camiseta amarela encontrada pelos policiais na trilha .
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião