Um grupo de alunos do curso de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi escolhido para representar o Brasil em uma competição voltada ao direito penal internacional. O evento acontece entre os dias 14 e 19 de maio em Haia, na Holanda, onde eles vão participar de um júri simulado com casos de crimes de guerra, genocídio e crimes que ferem os direitos humanos, o International Criminal Court Moot Court Competition (ICCMCC).
Composta pelos estudantes Gabriela de Lucca, Lui Martinez Laskowski, Marina Cardoso Farias, Pedro Franco Athayde, Vinícius Assef e Sabrina Hatschbach Maciel, a chamada “Team UFPR” foi selecionada após vencer a disputa nacional, realizada em Curitiba no último dia 17. A segunda colocada, da Universidade Federal da Bahia, também vai competir em terreno holandês. As equipes brasileiras vão enfrentar outros 65 grupos de 47 países.
O ICCMCC é organizado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), órgão ligado à ONU para julgar crimes de guerra, contra a humanidade e genocídios. Entre os casos mais marcantes ligados ao tribunal está o julgamento de Thomas Lubanga Dyilo, ex-líder de um movimento rebelde da República Democrática do Congo, e acusado de usar crianças como soldados. Em 2012, o TPI o condenou a 14 anos de prisão.
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Equipe busca apoio
Apesar da conquista, a “Team UFPR” busca recursos para bancar a viagem até a Holanda. De acordo com Vinícius Assef, um dos estudantes participantes da equipe, os custos são muito altos e os alunos não contam com qualquer apoio ou patrocínio que viabilize nesse sentido. “A principio, não temos nenhum dinheiro além daquele que os professores e os alunos têm. Até fizemos uma campanha de crowdfunding , mas estamos correndo contra o tempo”, explica.
Para poderem participar do ICCMCC, eles precisam de R$ 33 mil para cobrir os custos com passagens e hospedagem dos seis participantes e do professor responsável. Até o momento, eles arrecadaram apenas R$ 820 pela internet, além de outros R$ 2,4 mil com colegas e docentes da UFPR. “Esse valor já foi usado para comprar a passagem de uma pessoa do grupo. Falta o resto”, conta Assif.
O estudante diz estar começando a procurar empresas que possam patrocinar a Team UFPR, além de buscar recursos dentro da própria universidade. “A UFPR está aberta para conversar, mas ainda não temos nada concreto”, afirma.
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