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O reitor da UFPR, Zaki Akel, acompanhou estudantes que, por motivos religiosos, só começaram a prova na noite de sábado | Divulgação/UFPR
O reitor da UFPR, Zaki Akel, acompanhou estudantes que, por motivos religiosos, só começaram a prova na noite de sábado| Foto: Divulgação/UFPR
  • Para candidatos com necessidades especiais, salas praticamente vazias

Dos 79 candidatos sabatistas que pediram atendimento especial, 76 ficaram isolados no auditório do Setor de Ciências da Saúde da UFPR. Eles esperaram até o pôr do sol para começar a fazer a prova de Redação no sábado. Os estudantes – que por convicções religiosas não podem estudar ou trabalhar durante o dia de sábado – ficaram em um auditório onde podiam conversar entre si e se alimentar, mas não puderam ter contato com pessoas de fora ou ter acesso a aparelhos eletrônicos, como celulares e bips. "É, sim, um esforço da parte deles, mas essa é a forma que encontramos para que eles possam fazer a prova", afirmou Zaki Akel Sobrinho, reitor da UFPR, que acompanhou os candidatos.

De acordo com a supervisora de atendimento especial do vestibular, Ruth Eugênia Cidade, 54 estudantes com deficiência precisaram de condições especiais para fazer as provas, 19 deles na segunda fase. Nem todos, porém, optaram por concorrer às vagas extras previstas para estudantes com necessidades especiais. Dos vestibulandos que foram para a última etapa, 4 se candidataram às vagas suplementares.

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