Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical"| Foto: Reprodução www.globo.com/paraisotropical

Uma equipe de quatro estudantes de Engenharia Mecânica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) é a primeira a representar o Sul do país no Fórmula SAE-Brasil Petrobrás, neste fim de semana em Americana, interior de São Paulo. Essa é a quarta edição do campeonato, organizado pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade, no qual estão inscritas 15 equipes, entre elas duas da Venezuela. O objetivo do concurso é fomentar a tecnologia automotiva nacional entre estudantes de engenharia.

CARREGANDO :)

Os veículos são construídos exclusivamente para a competição de três dias. Nesse período, são avaliadas as condições dos carros, como dinâmica e estática, bem como o desempenho de cada equipe. As duas melhores equipes representarão o Brasil em competições nos Estados Unidos.

Desde o Ensino Médio, quando eram alunos do Colégio Estadual do Paraná, os estudantes de Engenharia Mecânica da UTFPR Marco Antônio Massuchetto e Murilo Cantador tinham o sonho de construir seu próprio carro. Já na faculdade, eles conheceram Alexandre Baldessar e Thiago Krelling, que também se dispuseram a enfrentar o desafio.

Publicidade

O projeto começou em abril de 2006 e, depois de mais de um ano de trabalho, o carro ficou pronto para a competição. "A gente gostaria que a equipe tivesse mais gente, porque é muito trabalho para fazer só em quatro pessoas. Mas a maioria que queria participar acabou desistindo depois porque o projeto exige demais e nem todo mundo consegue conciliar as aulas e as atividades profissionais", comenta Baldessar.

O professor João Carlos Roso, orientador do grupo, concorda com o estudante e admira o trabalho da equipe, que conseguiu concluir o projeto mesmo com apenas quatro integrantes. "Os projetos de atividades vivenciais são muito importantes, principalmente porque eles têm de enfrentar dificuldades, como buscar patrocinadores", conta.

Para o campeonato, a expectativa inicialmente era de ficar em quarto lugar. "Já existem três equipes muito boas e seria difícil alcançá-los no primeiro ano de participação", diz Baldessar. No entanto, na construção do carro, eles perceberam que as dificuldades eram maiores do que imaginavam e ficam satisfeitos só de poder participar. "Se a gente só conseguir desembarcar o carro já é uma vitória", afirma o capitão da equipe, Massuchetto.