Um grupo de estudantes ocupou o prédio da reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR) na tarde dessa segunda-feira (31). De acordo com o Comando de Greve Estudantil, à frente dos protestos realizados hoje na Avenida Marechal Deodoro e das negociações das pautas estudantis junto à pró-reitoria, cerca de 200 alunos entraram e ocuparam o prédio; a assessoria de comunicação da universidade alega que o grupo é de 50 estudantes. Um funcionário da segurança patrimonial ficou ferido durante a ocupação.
Segundo a UFPR, um funcionário terceirizado que faz a segurança patrimonial da universidade tentou impedir a entrada dos estudantes pela porta principal do prédio, mas sofreu uma luxação em um dos braços e um pequeno ferimento ao lado do olho esquerdo. Porém, o funcionário passa bem.
Confira fotos da invasão na Reitoria
No momento em que os alunos entraram no prédio da reitoria, uma reunião entre representantes da UFPR e estudantes ocorria na Praça Santos Andrade, de acordo com a universidade. Os alunos não permitiram a entrada da imprensa. Após a ocupação, servidores e professores que estavam no prédio deixaram o local. Logo após a ocupação, o clima na reitoria ficou tenso. Estudantes e pró-reitores discutiam sobre o movimento e sobre o avanço das negociações com o comando de greve estudantil.
Os estudantes permaneciam no local até as 23h20 desta segunda-feira.
Segundo integrante do comando de greve estudantil, os alunos decidiram ocupar a reitoria porque as reivindicações da categoria não foram atendidas nem assumidas oficialmente pela administração da universidade.
“Nós já nos reunimos para negociação e conseguimos abrir diálogo e discutir as pautas estudantis, mas não tivemos nenhuma garantia de que o acordado seria cumprido e até agora os encontros com a reitoria não foram efetivos. Além disso, o reitor Zaki Akel não compareceu em nenhuma negociação. Apesar de três categorias estarem em greve, as reivindicações do movimento grevista não são prioridade do reitor”, disse.
Já o vice-reitor Rogério Mulinari declarou à imprensa que as negociações estão suspensas. “Já tivemos várias reuniões com os membros da mesa de negociação, formada por professores, técnico-administrativos e estudantes. Essa invasão é uma ruptura unilateral das negociações e um cerceamento a liberdade dos funcionários de trabalhar”, apontou. Apesar do segurança machucado, segundo o vice-reitor, nenhum outro servidor sofreu ferimentos.
Segundo a assessoria de comunicação da instituição, os ocupantes da reitoria cobriram os vidros do térreo do prédio e as câmeras internas de vigilância.
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