Após concentração em frente da reitoria, cerca de 300 estudantes da Universidade de São Paulo (USP) fizeram nesta quarta-feria (16) uma passeata contra a presença da Polícia Militar (PM) no campus. Os alunos de 13 faculdades estão em greve desde o dia (8) como forma de pressionar a administração da universidade a romper o convênio de segurança estabelecido com a polícia. Além da retirada da PM, os manifestantes pedem a reavaliação dos processos administrativos envolvendo alunos e funcionários que ocuparam o prédio da reitoria e a renúncia do reitor João Grandino Rodas. "Esse ato é de exigência sobre a reitoria. Há uma greve dos estudantes e a reitoria ainda não se posicionou", disse o diretor do Diretório Central dos Estudantes (DCE) Livre da USP, João Victor Pavesi. Nesta quinta-feira (17), os alunos fazem assembleia para decidir os rumos do movimento na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Na sexta-feira (18), está prevista uma passeata noturna, com lanternas, para defender melhorias na iluminação e o incentivo à circulação de pessoas como forma de aumentar a segurança no campus.
Convite Mais cedo, a reitoria recusou o convite do DCE Livre da USP para participar de uma audiência pública a fim de discutir a presença da PM na Cidade Universitária. A administração, no entanto, concordou em receber representantes do movimento estudantil para dialogar sobre o assunto. "A administração central sempre esteve aberta ao diálogo, julgando-o positivo para o esclarecimento e busca de soluções", disse a reitoria por meio de nota.
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