Já começaram os trabalhos para a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) para a instalação do metrô de Curitiba. A empresa que venceu a licitação para fazer o diagnóstico, a Ecossistema Consultoria Ambiental, de Curitiba, aguardava apenas a conclusão de alguns levantamentos que vêm sendo feitos pelo Consórcio Novo Modal, responsável pelos estudos preliminares da construção do metrô. Os trabalhos para a elaboração do EIA-Rima começaram no final do mês passado e o contrato com a prefeitura de Curitiba termina em fevereiro de 2010.
Segundo a bióloga Gisele Cristina Sessegolo, diretora da Ecossistema, o Estudo de Impacto Ambiental levará em conta os impactos do empreendimento, da implantação e da operação do metrô, mas ainda é cedo para apontar qualquer resultado. "Avaliamos as condições socioambientais e físicas de Curitiba hoje e faremos uma análise dos impactos relacionados com o projeto que está sendo proposto", afirma. "Nesta fase estamos fazendo um diagnóstico ambiental, com pesquisa de dados secundários e dados de campo. O passo seguinte será o dos impactos ambientais, que só poderemos desenvolver a partir do projeto de engenharia." Essa fase, segundo ela, deverá começar em novembro.
A equipe conta com 15 pessoas e está fazendo o levantamento de todo o traçado do futuro metrô, nos 22 quilômetros de extensão da Linha Azul, entre Santa Cândida e a Cidade Industrial de Curitiba (CIC). "São análises físicas, biológicas e socioeconômicas, que também envolvem direito ambiental e arqueologia", explica Gisele Sessegolo. Os técnicos não ficam em um ponto específico do traçado. "A equipe de vegetação demarcou as áreas verdes, a equipe que analisa a fauna fez duas análises, a arqueologia já identificou alguns pontos. Estamos caracterizando a região afetada, que extrapola o território curitibano."
Análises
Segundo a assessoria do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), a previsão para a conclusão dos levantamentos que vêm sendo feitos pelo Consórcio Novo Modal (formado pelas empresas Trends, Engefoto, Esteio e Vega) é o início do próximo ano. As amostras são colhidas a uma profundidade de até 14 metros. Nos locais onde estão previstas as estações, a profundidade chega a 25 metros. As análises são feitas no local e complementadas em laboratório e os materiais são classificados conforme a textura, tipo e descrição geológica.
O Ippuc e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CTBU), ligada ao Ministério das Cidades, já estão estudando como serão as estações, além da implantação do pátio. De acordo com a assessoria do Ippuc, o Instituto desenvolverá os projetos básicos de comunicação visual e projetos geométricos, sinalização horizontal, vertical, semafórica e paisagismo da via estrutural sob a qual o metrô deverá ser implantado. Dos 22 quilômetros de extensão da Linha Azul, 19 quilômetros serão subterrâneos. A estimativa é que toda a obra custe cerca de R$ 1,7 bilhão, dos quais apenas 12% são recursos municipais. A previsão é de que o restante venha de parcerias público-privadas e do governo federal (50%), mas ainda não há garantia de que os recursos federais serão liberados.
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