Não, os japoneses não são todos iguais. O que acontece é que o "software" de reconhecimento facial do cérebro tem as suas limitações e uma delas é patinar quando se depara com um rosto de uma etnia diferente.
Cerca de 20 voluntários, metade de Europa e da Ásia, analisaram faces genéricas de orientais e ocidentais. O resultado é que os voluntários decoravam com facilidade rostos da mesma etnia que a deles. Mas quando um europeu começava a observar faces orientais, já não sabia dizer se um novo rosto era inédito ou não e vice-versa. A explicação para esse bug cerebral é que passear pelo mundo fazendo amigos é coisa recente. Por milhares de anos, encontros com etnias diferentes eram muito raros: só era necessário identificar gente parecida e o cérebro se moldou para isso.
O neurocientista italiano Roberto Caldara, autor do estudo, diz que é interessante notar como o cérebro se adapta à atualidade. "Se você for europeu mas morar em um bairro com muitos chineses, será capaz de diferenciá-los caso se aproxime deles. Senão sempre vai achá-los muito parecidos."
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