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drama

EUA dão prazo para retirar corpo

Campo Mourão – A notícia de que o Instituto Médico Legal norte-americano estaria dando um prazo até depois de amanhã para a retirada do corpo do brasileiro Isaias Expedito Pereira deixou o pai de Isaías, o aposentado Conrado Pereira Filho, de 84 anos, ainda mais abalado. A notícia foi dada no início da tarde de ontem pela sobrinha de Isaías, Pámela Madeira, 23 anos, que mora nos Estados Unidos e telefonou para a família. Isaías, 40 anos, morreu nos Estados Unidos no dia 8 de abril, em decorrência de um acidente de trânsito.

Segundo Pámela, o IML teria entrado em contato na sexta-feira avisando que o prazo venceria na segunda-feira e que, após a data, o corpo de Isaias seria cremado. "Agora que tudo parecia estar dando certo acontece isso. Mesmo assim vamos tentar prorrogar o prazo. Para terminar os meus dias em paz preciso do meu filho perto de mim", diz, emocionado, Conrado. Durante a semana, a família recebeu diversos telefonemas de empresários comovidos com a história publicada pela Gazeta do Povo e interessadas em ajudar financeiramente no translado do corpo de Isaias dos Estados Unidos para o Brasil, mas tentou também buscar apoio com autoridades, clubes internacionais de serviço e políticos. "Durante a semana o Lions ligou informando que entraria em contato com o Clube Americano para ajudar, agora me dão essa notícia", lamenta Conrado. Segundo ele, a família vai tentar de todas as formas a prorrogação desse prazo. Conrado argumenta que, quando foi avisado da morte de Isaias, o IML informou que o corpo poderia ficar 30 dias na geladeira até que a família providenciasse US$ 9 mil (cerca de R$ 21 mil) para pagar as despesas da funerária. "Não entendi o porquê da mudança de prazo", comenta Conrado, que pretende conseguir o dinheiro nos próximos dias. "Quem sabe até segunda aparece um anjo que possa ajudar em uma hora tão difícil", espera. Além de fazer doações em dinheiro à família durante a semana, uma empresa de intercâmbio de Curitiba providenciou um veículo para transladar o corpo de Londrina, cidade onde há aeroporto mais próximo, até Tapejara, na região Noroeste do estado. "Sempre acreditei em milagres, não vai ser agora que vou deixar de acreditar", lembra o pai de Isaias.

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